Flagrada agredindo irmãs gêmeas com deficiência mental, Veja o Vídeo da Covardia.
Uma cuidadora foi flagrada agredindo duas mulheres gêmeas, com deficiência mental, em Rio Negrinho, no Norte de Santa Catarina. Câmeras escondidas registraram as agressões sofridas pelas irmãs de 42 anos.
As vítimas vivem com a mãe de 80 anos e têm mais sete irmãos. A família optou por contratar uma cuidadora para auxiliar as mulheres nas tarefas diárias, já que elas precisam de atenção redobrada.
De acordo com a irmã que tem a tutela das gêmeas, a família sempre contratou cuidadores profissionais. “Ela fazia parte da nossa família, era considerada uma amiga. Então eu tinha como uma irmã", afirma a mulher que não quis ser identificada. Há cerca de um ano optaram por uma conhecida da família, que se dispôs a realizar o trabalho.
A suspeita é de que as agressões estivessem ocorrendo há alguns meses. Segundo a família, a suspeita é que a vizinha estivesse agredindo as gêmeas, já que no mês passado, hematomas começaram a aparecer no corpo de uma delas.
Doença
Segundo a família, quando a doença foi diagnosticada, os médicos disseram que o cérebro das mulheres equivale ao de uma criança de dois anos. Uma das consequências é que nenhuma das duas consegue se defender no caso de uma agressão.
Câmeras
Na última semana, a responsável pelas gêmeas instalou três câmeras na casa e no sábado (9), a família assistiu aos vídeos. As filmagens foram feitas entre 5 e 8 de agosto e mostram a cuidadora agredindo as mulheres com violência.
Nos vídeos só uma das mulheres aparece sofrendo as agressões. Em uma das imagens é possível ver que a cuidadora empurra a cabeça da vítima com violência e parece gritar. Segundos depois, a cuidadora volta com uma vara e parece fazer ameaças. A vítima ergue uma das pernas, como numa tentativa de se defender. A cuidadora ainda olha para as janelas de onde é possível ver a rua e depois cobre o corpo da mulher e pressiona o cobertor contra o pescoço.
Segundo a família, quando a doença foi diagnosticada, os médicos disseram que o cérebro das mulheres equivale ao de uma criança de dois anos. Uma das consequências é que nenhuma das duas consegue se defender no caso de uma agressão.
Câmeras
Na última semana, a responsável pelas gêmeas instalou três câmeras na casa e no sábado (9), a família assistiu aos vídeos. As filmagens foram feitas entre 5 e 8 de agosto e mostram a cuidadora agredindo as mulheres com violência.
Nos vídeos só uma das mulheres aparece sofrendo as agressões. Em uma das imagens é possível ver que a cuidadora empurra a cabeça da vítima com violência e parece gritar. Segundos depois, a cuidadora volta com uma vara e parece fazer ameaças. A vítima ergue uma das pernas, como numa tentativa de se defender. A cuidadora ainda olha para as janelas de onde é possível ver a rua e depois cobre o corpo da mulher e pressiona o cobertor contra o pescoço.
A desconfiança aumentou quando o comportamento de uma das mulheres ficou diferente. Em vários momentos dos vídeos os remédios são dados a força e a mulher tem os cabeços cabelos puxados. Em outra cena, uma vassoura é usada contra o pescoço de uma das gêmeas.Antes de instalar as câmeras na casa, a família chamou atenção da cuidadora. Mas ela se defendeu. “Sempre dizia que elas brigavam no ônibus. Que tudo acontecia na escola frequentada pelas gêmeas”, relata a irmã.
Um dos filhos da cuidadora foi entrevistado pela equipe da RBS TV. Ele declarou que mesmo sendo mãe, a cuidadora deve pagar pelo que vez. “Não pode ter essa crueldade. Pessoas indefesas, nem um animal faz com o outro. Quem dirá uma pessoa, né? Estou decepcionado”, afirma o filho da agressora.
Investigação
As imagens foram entregues à Polícia Civil, que investiga o caso. Segundo o delegado Thiago de Freitas Nogueira, responsável pelo caso, o inquérito deve ser concluído até na quarta-feira (13) e, será enviado à Justiça. “Foram ouvidas testemunhas e com as imagens está claro que houve crime de tortura por parte da investigada”, afirma Nogueira.
As imagens foram entregues à Polícia Civil, que investiga o caso. Segundo o delegado Thiago de Freitas Nogueira, responsável pelo caso, o inquérito deve ser concluído até na quarta-feira (13) e, será enviado à Justiça. “Foram ouvidas testemunhas e com as imagens está claro que houve crime de tortura por parte da investigada”, afirma Nogueira.
Ainda segundo o delegado, a cuidadora não foi presa e o pedido de prisão preventiva não foi feito porque ela já foi demitida e não oferece perigo para a vítima. A equipe da RBS TV procurou a cuidadora que preferiu não fazer nenhuma declaração.
