Acusados pela morte de cinegrafista vão a júri popular no Rio
Dupla responde por homicídio triplamente qualificado.
Data do julgamento ainda não foi definida.
Os dois jovens acusados de envolvimento na morte do cinegrafista Santiago Andrade irão a júri popular. A decisão foi tomada pelo juiz Murilo Kieling, do Terceiro Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. A data do julgamento ainda não foi definida.
Caio Silva de Souza e Fábio Raposo respondem por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e uso de explosivo). Santiago Andrade morreu em fevereiro, depois de ser atingido na cabeça por um rojão, enquanto cobria uma manifestação no Centro do Rio.
O advogado Wallace Martins, que defende Fábio Raposo, disse ao G1 que vai estudar se recorrerá ou não da pronúncia do juiz Murilo Kieling. Ele se disse indignado com a decisão do magistrado de que a dupla vá a júri popular. "Eu acreditava numa maior sensibilidade do magistrado. É tão inverossímil a tese do dolo eventual que, sinceramente, a decisão busca quase que uma esquizofrenia jurídica. Ela é absurda e incomensurável", disse o defensor.
O advogado que representa Caio, Antônio Pedro Melchior, não foi localizado para comentar a decisão.
Em maio, durante a última audiência de instrução do caso, Caio e Fábio optaram por ficar em silêncio. Os advogados decidiram fazer as alegações por escrito e disseram que dispensaram as testemunhas porque o juiz indeferiu o pedido para que fossem trocadas as pessoas que seriam ouvidas.
O advogado Wallace Martins, que defende Fábio Raposo, disse ao G1 que vai estudar se recorrerá ou não da pronúncia do juiz Murilo Kieling. Ele se disse indignado com a decisão do magistrado de que a dupla vá a júri popular. "Eu acreditava numa maior sensibilidade do magistrado. É tão inverossímil a tese do dolo eventual que, sinceramente, a decisão busca quase que uma esquizofrenia jurídica. Ela é absurda e incomensurável", disse o defensor.
O advogado que representa Caio, Antônio Pedro Melchior, não foi localizado para comentar a decisão.
Em maio, durante a última audiência de instrução do caso, Caio e Fábio optaram por ficar em silêncio. Os advogados decidiram fazer as alegações por escrito e disseram que dispensaram as testemunhas porque o juiz indeferiu o pedido para que fossem trocadas as pessoas que seriam ouvidas.
Quatro das 17 testemunhas do caso foram ouvidas em audiência realizada em abril. Argumentando que os réus colaboraram com as investigações, a defesa pediu a revogação da prisão preventiva, o que foi negado pelo juiz Murilo Kieling.
Fonte: g1.globo